quarta-feira, 27 de junho de 2012

Antenas de borboletas inspiram potente detector de explosivos(Antennae of butterflies inspire powerful explosives detector)


Uma equipa de cientistas franceses criou um detector de explosivos que melhora notavelmente a sensibilidade dos já existentes baseado no modo de funcionamento das antenas de uma espécie de borboleta nocturna, informou  o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França.
O aparelho é capaz de detectar concentrações de componentes de dinamite volatilizados no ar em quantidades muito inferiores às conseguidas até o momento por qualquer outro dispositivo eletrónico, e se aproxima do nível de confiabilidade dos cães treinados.

Pesquisadores do CNRS e do Instituto Franco-Alemão de Saint-Louis desenvolveram este dispositivo que concentra meio milhão de minúsculos filamentos de dióxido de titânio que imitam o sistema de detecção do inseto voador, cujas antenas estão infestadas de sensores conectados directamente aos seus neurónios.
Os cientistas trabalham agora no projecto de um aparelho de fácil manejo que incorpore o sistema criado e que no futuro seja capaz de reconhecer, de forma específica, vários tipos de explosivos.
Além disso, este instrumento abre a possibilidade de localizar outras substâncias, como algumas drogas e agentes tóxicos e poluentes que, da mesma forma que os explosivos, são pouco voláteis e, portanto, difíceis de detectar a certa distância.
Segundo seus criadores, o aparelho terá múltiplas utilidades em vários campos, desde a segurança aeroportuária até o controle ambiental, já que permite medir a qualidade do ar.

A team of French scientists created an explosives detector that greatly improves the sensitivity of the existing mode of operation based on the antennae of a species of moth, informed the National Center for Scientific Research (CNRS) of France.
The device is able to detect concentrations of volatilized components of dynamite in the air in quantities much lower than those achieved so far by any other electronic device, and approaches the level of reliability of trained dogs.

Researchers from the CNRS and the Franco-German Institute of Saint-Louis developed this device that concentrates half a million tiny filaments of titanium dioxide that mimic the detection system of flying insect, whose antennas are infested with sensors connected directly to your brain cells.
Scientists are now working on a project easy to manage appliance that incorporates the system created and that in the future be able to recognize, specifically, various types of explosives.
Additionally, this instrument opens the possibility to locate other substances such as drugs and some toxic agents and pollutants, as that explosives are not very volatile and therefore difficult to detect the distance.
According to its creators, the device will have multiple uses in various fields, from airport security to environmental control, as it allows to measure the air quality.



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